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  • Foto do escritorJefferson Machado

Sétimo dia do 10°FESTFÊGO e um destaque a parte.


PERFORMANCE

Rumo ao final do 10°FESTFÊGO, uma grata surpresa e já começo direto falando da performance da noite que me fisgou os olhos e seduziu a todos os presentes na noite de ontem. Técnica, precisa e ao mesmo tempo dionisíaca, a bailarina Poliana Nunes, conhecida como Poli Nunes, incendiou aquele pátio dominando todo aquele espaço da mais pura arte numa exímia coreografia. Se escolhesse um tema para a noite de ontem poderia falar sobre o uso correto da "Técnica" e a performer deu um banho nesse quesito. Maiores informações @poli.nnunes

A APRESENTAÇÃO

O cara da noite é esse acima: Sartre. Filósofo, escritor e crítico francês é conhecido como representante do existencialismo. Sua frase mais famosa é "O importante não é aquilo que fazem de nós, mas o que nós mesmos fazemos do que os outros fizeram de nós." Salve, Sartre! A principal ideia do existencialismo é analisar o ser humano em seu todo e não dividido em aspectos internos e externos. A vida humana é baseada na angústia, no absurdo e na náusea causada pela vida não possuir um sentido para além da própria existência.


O espetáculo, "Entre quatro paredes", montado por uma parte da turma do 3°ano como trabalho de conclusão tem vários pontos positivos em sua mise en scene.


Conseguimos ver no trabalho a beleza da técnica que quando bem utilizada pode proporcionar para os olhos de quem assiste. Na noite de ontem, uma mudança na sonoplastia chama a atenção. O que é ótimo, pois demonstra que o espetáculo pode sempre ser modificado para melhor.


Utilizei o espetáculo, em aula de dramaturgia, com a turma do 1°ano Técnico num debate sobre técnica e os acertos e erros, foi muito produtivo e descobria ali que se formava um fã clube no trabalho de duas atrizes do espetáculo cujo apuro no que fazem é bonito de ver: Júlia Borges e Débora Santos imprimem muita presença e durante a noite de ontem não foi diferente.


O DEBATE

O debatedor Danilo Riva demonstrou interesse no processo do grupo e nas escolhas feitas para aquela montagem.

Durante o debate foi importante elencar o processo de trabalho e todas as escolhas feitas pelo grupo onde falou-se também sobre a coreógrafa e dançarina Pina Bausch que sempre trabalhou um estilo buscando retratar estados emocionais primitivos do ser humano e que veio como uma cereja do bolo para o trabalho desenvolvido.

Já Amanda, mais a vontade, focou na área que domina e falou sobre as interpretações no grupo.


E assim terminamos as apresentações dos trabalhos realizados na escola e seguimos para amanhã o encerramento e espetáculo convidado com o Coletivo Contramão.



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