O Segundo dia do FEST-FÊGO
- Jefferson Machado
- há 7 dias
- 1 min de leitura

Eu acho, que para nós educadores de teatro, uma das coisas que mais nos toca, é ver o desabrochar dos novos alunos, acompanhar o passo a passo e o desafio "do novo". A primeira peça, o primeiro festival, a adrenalina, a inclusão e como administrar todos os desafios no prazo que o festival nos dá! Afinal teatro também é prazo, né não , colegas?
Nesse segundo dia de evento, tivemos o Básico I A com o espetáculo O Auto da Maga Josefa, um trabalho que segue o desenvolvimento da turma em grupo e tira o foco do protagonismo num texto, numa busca nossa de ensinar aos alunos a importância do todo antes de qualquer outra coisa. Existe uma preocupação nossa em primeiro ensinar o saber artístico antes do que o sistema cobra de nossos artistas, e que afetam muitos deles em suas carreiras, fadadas apenas a mais likes e menos arte. E assim vemos esses jovens se descobrindo em meio ao grupo, numa história deliciosa vindo de uma adaptação de um livro. Ali em meio a talentos, vemos textos que ainda podem ser melhor ditos, intenções que podem ficar mais claras mas o brilho nos olhos da maioria desses jovens artistas, da maioria porque tem quem faz teatro sem gostar, acreditam?
Assim nesse segundo dia evocamos o "desabrochar do novo", evocamos a "descoberta" e a adrenalina do "primeiro desafio". Não podemos deixar de agradecer as performances da noite que trouxeram a arte circense e a cultura cigana. Evoé aos filhos de Baco que amanhã tem mais!
Comentários