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Deus salve "Deus Salve o rei"

Foto do escritor: Jefferson MachadoJefferson Machado

Uma queda de audiência começa a preocupar a produção de “Deus salve o rei”, novela das sete da Rede Globo. A nova superprodução tem tudo para ser um grande sucesso: um tema com público certo, uma direção sensível e de bom gosto, um elenco com grandes talentos e com apelo midiático, um texto inteligente e um tratamento cinematográfico repleto de efeitos especiais. Mas então, o que está acontecendo que não a faz um grande sucesso como foi a sua anterior?

Em primeiro lugar público de novela gosta de assistir novela! O que é uma novela? Novela é folhetim! Independente de toda a proposta medieval que “Deus salve o rei” nos traz percebo que existe uma vontade de fazer algo diferente do habitual. Isso é bom? É ótimo! Porém traz riscos como a audiência do horário. Assim como iniciei esse parágrafo é claro que “Deus salve o rei” é um folhetim, porém falta alguns elementos que o levem para um de grande sucesso. Um deles e talvez o maior, é o melodrama, falta potencializar! Somos latinos e gostamos de um bom drama, ou como se diz, um bom bafão! A novela tem tudo para acontecer, bons personagens e uma boa história, mas a sua narrativa me traz a sensação de estar sempre deixando algo para depois e assim se vai acontecer depois, eu assisto depois!

A interpretação de Bruna Marquezine gera muitos comentários, alguns e talvez a maioria acostumada a mais do mesmo rejeita e o diretor conhecedor do projeto e da intenção sai em defesa da atriz. Uma outra personagem, para satisfazer um público mais tradicional e sedento por vilanias poderia ser uma solução pensada nesse período de transição. Afinal a impressão que tenho é a de que coube a princesa má movimentar toda a trama.

Uma das expectativas que se tinha dessa novela era a de que seria parecida com “Que rei sou eu?” um grande sucesso desse horário e que também teve um começo mais lento até seu humor atingir o grande público e a história se tornar até álbum de figurinha. O grande autor Cassiano Gabus Mendes era um mestre nesse assunto e soube dosar o bom folhetim, com histórias clássicas como o “Homem da máscara de ferro”, o “Príncipe e o Mendigo” além de levar para aquele período toda a situação política do nosso país fazendo uma grande crítica aos nossos governantes.

Só que repito, é claro que a proposta atual é outra, começou quando “Game of Thrones” começou a chamar a atenção e mostrou que existia um público interessado nessa temática e fiel. Agora ficamos no aguardo do que virá e seja o que for que venha logo! Afinal com toda essa produção, merece ser um grande sucesso!

PS: O que você mais gosta em “Deus Salve o rei” e o que menos gosta? Se não gosta de nada, também pode comentar.




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