
A noite mais uma vez foi de grande público para dar um pouco mais de trabalho para a produção do 3°ano que mais uma vez conseguiu resolver os B.O. s afinal, festival sem B. O. não é festival, e no final todo o público presente pode conferir a mais um espetáculo da 11°edição do FEST-Fêgo arte que fissura.
Antes da peça o público era levado para a Sala 31 para assistir a performance baseada no texto da grande Sarah Kane, uma dramaturga inglesa que traz em seus textos a profundidade psicológica nos personagens e imagens agressivas e chocantes.
Fica aqui registrada minha paixão por Blasted, de sua autoria.
Mas a performance foi com outro texto: Psicose 4.48, sua última e mais radical peça.
Eu já assisti todas as peças de Denilson Campos em sua trajetória, lhes digo, foram muitas! Só que nesta noite esse diretor me pegou de surpresa. Com uma dramaturgia de muita qualidade e uma estética de encher os olhos, aos poucos, o elenco foi nos levando para um mundo mágico e filosófico cuja nossa existência é vista sob um ponto de vista muito peculiar. Ri, contemplei, avaliei e fui pego em um determinado momento em que chorei lágrimas quentes. Como já vi tudo desse digníssimo, sei exatamente onde ele vai nos envolver e nos colocar para emoção, só que desta vez com esse dramaturgo, ele me pegou de surpresa.
O debate dessa vez foi realizado pela nossa querida Daiana que comentou sobre a escolha daquele texto ao qual já tinha visto outra montagem e das escolhas feitas por Denilson, além de salientar o desempenho dessa turminha. Parabéns, Básico I B, vocês possuem um texto incrível, uma estética linda e muito talento para transformar essa peça num grande sucesso. Briguem menos e brilhem mais, o sol nasceu para todos! Vida longa ao Cadarço Laranja!

Estamos chegando na reta final...sexta feira termina com celebração, homenagens, convidados especiais, não percam!
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