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AS FRAGILIDADES DO DOENTE IMAGINÁRIO

Foto do escritor: Jefferson MachadoJefferson Machado

CATEGORIA: Escola de Teatro

Espetáculo: Doente Imaginário

Grupo Teatral FORA DE HORA- Senac Ribeirão Preto

Ver o teatro de Moliere ser encenado sempre é um privilégio. O dramaturgo francês possuía grande sabedoria em suas narrativas.

O que posso salientar na montagem é a necessidade de verticalizar o trabalho nas escolhas feitas pelo grupo. As características da comédia dell’arte sem a técnica explorada torna as cenas muito frágeis. O texto funciona, o corpo não. Faltou triangulação. Faltou olhar em cena, troca de olhares entre os atores. Existia ali uma preocupação em dizer o texto.

Apresentado em espaço aberto também pouco se comunicou com o que acontecia ao redor, e assim o teatro de rua também estudado pelo grupo, pouco acontecia. A chegada dos personagens nas bicicletas do parque foi uma ótima sacada. Importante se apropriar mais do espaço, sentir o movimento.

A peça tem um acompanhamento musical que se destaca, e no grande elenco o ator Rafael Touso Braz desenvolve seu Argan com muita competência e desenvoltura. Maria Eduarda Amorim é outra que durante a peça vai cativando o público. Chamo atenção ao figurino, um tanto confuso na proposta, precisa ser mais elaborado. É importante fazer escolhas.


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